sexta-feira, 5 de julho de 2013

Voltando dos mortos.

"Quem nos separará no amor de Cristo?" - Romanos 8: 35-39.

Minha conversão se deu em outubro de 2010 em período que eu diria ser, no minímo, conturbado. Durante aproximadamente dois anos, eu perseverei na Palavra e na Verdade (João 14:6). Porém, no início de 2012 algumas escolhas péssimas que fiz me afastaram da Igreja, e não tardou para que de Deus também me afastasse. Uma luta horrível - um espinho na carne que logo mais irei tratar aqui - que foi aos poucos minando minha fé. Sob estas circunstâncias, o ser humano tende a agarrar-se a desculpas e justificativas que não justificam, e comigo não haveria de ser diferente. O tempo foi passando, e logo me vi afastado de tudo o que antes acreditava. Como Adão, passei a fugir da presença de Deus (Gns 3:8-10) mesmo sabendo, tal qual Davi que não há "Para onde eu ir de Teu Espiríto", não há "para onde eu me esconder de Tua face"(Sl 139:1-12). 

Mas neste último sábado (26/06/2013) fui presenteado com uma notícia maravilhosa: a saber, a conversão de uma amiga de anos atrás, intimimamente ligada ao motivo de minha conversão e que durante muito orei para que Deus eficazmente a chamasse. Em Lucas 15:8 é dito que há festa no Céu quando um pecador se arrepende. De certo, houve festa na Terra também. 

E porque isto justifica a sua volta, Hebert? 

Não ir à Igreja, não ter a experiência de reunir-me com uma congregação, a falta de amizades cristãs e outros coisas tem me feito um mal diário. Um mal que eu escolhi. Uma música do Fruto Sagrado, chamado A Prece, tem um trecho que diz: 

"Não quero cair naquilo que condeno. Não quero me enterrar em teorias mortas. Não quero ser mais um número frio, congelado e insensível.
Digo que, durante muito tempo foi este o meu "lema", digamos. Porém, eu notei que já fazia tempo que eu tinha uma vida absolutamente contrária a este texto. Este pequeno evento não justificou de fato a minha volta, mas me fez repensar tudo o que eu vivi até então, e que já passou da hora de consertar. De voltar para Deus, que mesmo em minha fase de ingratidão e rebeldia, nunca me abandonou. Então, este é o caso o qual eu tenho que apenas e tão somente, agradecer a Deus. 

Porque "Diário de Guerra?" 

Porque esta luta - a luta contra a carne, contra o pecado, contra vo - é uma luta diária.  Não é uma luta o qual se vence com lágrimas e oração uma única vez. É uma luta que só irá terminar na segunda vinda, quando Cristo em toda a Sua glória voltar. Até lá meu irmão, quem tiver em pé que tenha cuidado para não cair.


+ em Cristo. 

Hebert Paixão. 
 

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