quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Há esperança na morte.



"Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, deviéis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.Tiago 4: 14-15
Estava eu no trabalho, lendo ou fazendo algo desimportante que não vale a pena mencionar. Minha mãe me liga e me dá uma notícia horrível: minha prima de 26 anos havia falecido. Chorei, e ainda sinto a dor da perda em meu coração. Afinal, não é fácil lidar com a morte, ainda mais de "primeira viagem". Quem gosta da morte? Somos sereis mortais e como tais, deixar de viver, de amar, de abraçar, de sentir cheiros, de sorrir etc, é algo que nos assusta, nos oprime. Não é fácil.

Mas ela vem sobre nós. E raramente esperamos por isso. E quando ela vem, nós notamos a nossa fragilidade perante o mundo. Nós lembramos que somos mortais e qualquer um pode morrer a qualquer momento. Falamos sobre "ordem natural". Afinal, a "ordem natural" das coisas assume que esta minha prima, de 26 anos, deveria enterrar a sua mãe. Ainda que certamente doloroso, é a "ordem natural" das coisas. Mas quem ousa dizer que o infortúnio que se abateu sobre minha prima, sendo um infarto, não foi "natural"?

E novamente, lembramos que somos mortais. A Bíblia nos ensina que todos os homens são justamente merecedores da ira de Deus, e que apenas em Cristo, por sua graça e misericórdia, seremos ressuscitados no porvir. E é neste ponto em que reside há esperança de cristão. 

Eu perdi minha prima hoje, que apesar de estarmos distantes um do outro, eu posso dizer com toda a certeza do mundo que a amava do fundo do meu coração. Não posso saber se minha prima estava preparada para a morte, em mim mesmo não posso afirmar que a encontrarei no porvir, mas eu oro á Deus para que assim o seja.

Quanto a mim e a minha família, fiquemos com as recomendações de Jonathan Edwards para seu filho (retirado do blog do pastor Renato Vargens, o qual você irá ler na íntegra abaixo): "Nunca se dê ao descanso enquanto não tiver uma boa evidência de que você é convertido e tornou-se uma nova criatura ." Por isso, eu oro pela minha alma, da minha prima e peço por conforto aos meus familiares que a perderam. Como eu já disse algumas vezes em relação a outra pessoa, "espero no dia da vinda de Cristo, pois tenho esperança que lá nos encontraremos." Hebert Paixão, + em Cristo.
Stockbridge, 27 de maio de 1755. 


Querido filho, 


Embora muito distante de nós, você não está distante de nossas mentes: Eu me preocupo muito com você, freqüentemente penso em você, e freqüentemente oro por você. Embora você esteja muito longe de nós, e de todos os seus familiares, contudo, é conforto para nós que o mesmo Deus que está aqui também está em Onohoquaha e que embora você esteja longe de nossa visão e de nossa assistência, você sempre está nas mãos de Deus, que é infinitamente gracioso; e nós podemos ir a Ele, e te submeter ao Seu cuidado e misericórdia . Cuide para que você não O esqueça ou negligencie. Tenha sempre a Deus perante seus olhos, e viva em Seu temor, e O busque a cada dia com toda a diligência: porque Ele, e somente Ele pode fazer você feliz ou miserável, conforme Lhe agrade; e sua vida e saúde, e a salvação eterna de sua alma e tudo nesta vida, e na que está por vir, depende de Sua vontade e desejo. 

Na última semana que passou, na quinta-feira, David morreu; aquele que você conhecia e com quem brincava, e que vivia em nossa casa. Sua alma entrou no mundo eterno. Se ele estava preparado para a morte, nós não sabemos. Este é um aviso audível de Deus para que você se prepare para a morte. Você vê que ele sendo jovem morreu, tal qual aqueles que são velhos; David não era muito mais velho do que você. Lembre-se do que Cristo disse, que você deve nascer de novo, ou nunca verá o Reino de Deus. Nunca se dê ao descanso enquanto não tiver uma boa evidência de que você é convertido e tornou-se uma nova criatura . 
Nós esperamos que Deus preserve sua vida e saúde, e que você retorne a Stockbridge novamente a salvo; mas sempre se lembre de que esta vida é incerta; você não sabe se irá morrer em breve, portanto há a necessidade de estar sempre pronto. Nós temos a pouco ouvido que seus irmãos e irmãs em Northhampton e em Newark estão bem. Seu idoso avô e sua avó, quando eu estava em Windsor, mandaram dizer que o amam. Todos nós aqui dizemos o mesmo.
Eu, seu terno e afetuoso pai, 


Jonathan Edwards.


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Na Moral, estado laico e a pregação do relativismo filosófico na Globo.

Normalmente, eu durmo cedo. Porém, ontem resolvi abrir uma excessão para acompanhar o programa Na Moral, apresentado por Pedro Bial. As razões disto? Não foi a participação de Silas Malafaia, pastor este que discordo veementemente quanto a sua teologia. Mas sim, a participação do intelectualmente desonesto e canalha presidente da ATEA, Daniel Sottomaior. 

"Nossa, Hebert, porque você, cristão, está xingando o cara?" - Antes de tudo, estou apontando um fato. O fato de ser cristão não me impede de notar que uma pessoa apresenta um comportamento desonesto, e menos ainda de chamar esta pessoa do que ela é. Definitivamente, a ATEA é uma organização criminosa e doentia. E Sottomaior, como seu presidente, é uma pessoa desonesta.


Prova disto é a imagem acima, o qual a ATEA (presidida por Sottomaior e portanto, se não foi ele que postou isto, endossou e CONCORDA com esta postagem) estimula o assassíneo de religiosos, especialmente cristãos - leia mais aqui. Em dado momento, Sottomaior crítica Silas Malafaia sobre a Teologia da Prosperidade, e posteriormente afirma que "pastores enriquecem", quando isto não é bem verdade. E enquanto a ATEA, organização criminosa(discriminação religiosa é o mais evidente deles, visto que eles não são apenas ateus e sim, anti-teístas) crítica os dizímos, elas pedem o seu próprio.

Dito isto, vamos a algumas questões abordadass durante o programa. Devo salientar que não vi o programa desde seu início, visto que estava assistindo Vingadores(de novo, he) e só mais tarde me lembrei(00:23 exatamente, portando acompanhei metade do programa) que ele havia começado!


#1 - Como dito antes, não concordo com as posições teológicas assumidas por Silas Malafaia, mas ele destacou pontos importantes do Cristianismo que merecem sim, ser avaliados - pois, mesmo que um cristão discorde de outro sobre X, há questões fundamentais e inalienáveis ao Cristianismo. A primeira delas diz respeito ao que o Cristianismo é, ou seja, ele não é apenas mais um produto religioso dentro do comércio religioso. Apesar dos benefícios sociais(formação de boas pessoas, por exemplo) do Cristianismo(também presente na maioria das religiões), sua essência não está nisso. O Cristianismo apresenta "verdades em conformidade com os fatos" - como exemplo, você está dizendo uma verdade em conformidade com os fatos quando afirma que o Céu é azul, e eu o faço quando afirmo que eu sou afro-descendente. Assim, o Cristianismo afirma que há somente um Deus, pessoal e externo a nossa realidade, assim como criador desta. Segundo, o Cristianismo afirma que há no ser humano uma falha moral(o pecado) - que é responsável por estarmos afastados de Deus. Terceiro, cremos que há solução(salvação) para isto, e ela é encontrada na pessoa histórica de Jesus Cristo, visto que por sua morte obtemos o perdão moral de Deus. Assim, somos postos em um relacionamento com Deus. 

O livro "A Verdadeira Vitória do Cristão"(Editora Anno Domini, autoria de Maurício Zágari) põe em cheque muitas das questões levantadas sobre o triunfalismo e prosperidade pregada por Malafaia e repudiada por uma grande quantidade de cristãos. Ou seja: O Cristianismo nem de longe prega "riqueza e prosperidade" aqui na Terra, por mais que esta teologia torpe tenha entrado em muitas igrejas, e sim o foco está em sua relação com Deus pelo que Deus é, não pelo o que ele pode dar.

#2 - Eu não vou me extender sobre a questão do Estado laico. Vejo ele como uma necessidade, e a defesa da democracia(fortemente amparada por príncipios cristãos) está de acordo com a maioria absoluta dos cristãos. As questões levantadas (sobre "Deus é louvado" no Real, ensino religioso no colégio, discriminação religiosa[sendo largamente promovida por cristãos, segundo deu a entender], etc) foram de infantis a algumas realmente importantes, e sobre estas questões farei textos posteriormente. Abaixo, fica um lembrete ao pessoal que curte um "Estado laico coringa".

"Só para lembrar que a dualidade - não-dualismo - entre Estado e Igreja é de origem protestante. Que o termo 'secular' é de origem religiosa. A ideia de 'soberania' do Estado é de origem cristã. A ideia de 'crédito' de mercado, tem origem na ética credal cristã-calvinista - Weber. A declaração universal dos direitos humanos tem raízes na cultura judaico-cristã - basta dar uma olhada em 'Justice: Rights and Wrongs de Nicholas Wolterstorff - então, por favor, pense bem sobre o que você chama de 'Estado Laico'. Laicidade não significa uma dimensão isenta de influências religiosas em hipótese alguma." - Guilherme de Carvalho.

#3 - O representante Umbanda(peço sinceras desculpas por não lhe citar o nome, procurei e não encontrei. Assim que possível, estarei atualizando o post para algumas modificações, e estas estão na lista) e Sottomaior tocaram na questão de discriminação por parte dos cristãos em relações a eles(como 'representantes' de ateus e umbandas). Primeiramente, destaco que esta é uma atitude lamentável da partes desses cristãos. Eu discordo absolutamente do ateísmo como crença, assim como estou em absoluta discordância do Umbanda até onde conheço ela. Contudo, devo salientar que eu - assim como um grande número de cristãos - sei lidar com as diferenças. De fato, tenho entre meus amigos ateus, umbandas, espirítas, católicos e até os que confessam o Satanismo, e por mais que discorde de muitos pontos por eles levantados nesse sentido(de crença), eu difitivamente não os trato mal por apresentarem tais cosmovisões. Isto é absolutamente contrário ao Espiríto de Jesus, onde por Ele sou ensinado a Amar o próximo como a mim mesmo, e devo amar até mesmo meus inimigos!(a saber, os que me ofendem). Outro ponto, o fato é que discriminação é algo inerente ao homem, ainda que não seja moralmente justificável. Ou seja, todos os seguimentos da sociedade(fato este citado por Silas Malafaia) apresentam os "ovos podres", e isto porque há na sociedade os "ovos podres". Uma passeata ecumênica não seria a solução, e sim a educação e ensino deste princípio cristão - o de amor ao próximo, ainda que não haja necessidade de rejeitar o exclusivismo de nossa fé, visto que este é um elemento absolutamente importante para nós, cristãos. 

#3 - Por último, a proposta indecente de ecumenismo e relativismo filosófico do apresentador Pedro Bial, enfatizada sob a frase: "Nas morais". O que em si mesma, se faz necessário um post próprio. Mas vou chamar a atenção para alguns fatos. 

Certa vez, o pastor Paul Washer disse que "Se duas afirmações contraditórias e diametralmente opostas são ambas chamadas "verdades", o resultado é a morte da verdade!". Qualquer pessoa, até mesmo o relativista, logicamente concordaria com esta frase. Infelizmente, não é o que hipócritamente tem ocorrido no nosso século. Em nome de uma falsa tolerância e conveniência, o relativismo filosófico - "Não existe verdade absoluta. Minha 'verdade' pode ser diferente da sua 'verdade'" - , o qual o ecumenismo religioso é apenas um de seus desdobramentos, tornou-se uma norma.


Well, vamos combinar uma coisa? Todo cristão que segue, de fato, as doutrinas de Cristo e tenha o minímo de bom-senso necessário afirma, como explicitado anteriormente, que crê em uma verdade objetiva, superior. Pressupor que isto nos torna arrogantes, quando muitas pessoas - cristãs ou não - agem assim(com arrogância) é o cúmulo do simplismo. A defesa do exclusivismo religioso (ou de crença) e a manutenção deste em nenhum momento levaria, necessariamente, a discriminação. Lembrando que ninguém, mesmo um relativista, é um relativista sempre - afinal, sempre crerá sinceramente que está certo, e se diz o que diz, é no fundo para "apaziguar" uma situação que pode causar desconforto no outro. As pessoas discordam uma das outras o tempo todo, e não deixarão de fazê-lo. Assumir o relativismo e, por extensão, o pluralismo religioso é hipocrisia prática - além de diminuir os valores que você mesmo defende e também, os do próximo. Ecumenismo não é a solução. É no minímo fuga da realidade. Termino o texto com David K. Clark, citando trecho do livro Ensaios Apologéticos: Um estudo para uma cosmovisão cristã (Editora Hagnos). 

"Uma forma de pluralismo interpreta todas as religiões como verdadeiras no tocante aos resultados valiosos que produzem. Tal visão, como dito anteriormente, na realidade significa que as religiões são úteis, não verdadeiras. As afirmações do tipo "Javé é o Criador" não são literalmente verdadeiras, como "a cidade de Saint Paul é a capital do Estado de Minnesota". Contudo, acreditar nelas gera benefícios. Dessa forma, as religiões são ficções úteis. [...]
       Afirmar que todas as religiões nos ajudam a  alcançar a busca espiritual é muito vago. Qual a verdade sobre essa busca? Qual é o verdadeiro, Summum Bonum, O Bem Maior? As ánalises religiosas se contradizem. Mas obter a análise certa é importante, pois cada prática depende da veracidade da análise. Devo tomar antiácido ou fazer quimioterapia para tratar minha dor de estômago? Isso dependa da questão da verdade: o que eu tenho é azia estomacal ou câncer no estômago? Devo ser um bom cidadão para a sociedade atual, como encoraja meu amigo pluralista, ou também me preparar para o pós-vida? Isso depende da questão da verdade que é inetável. [...] Eu digo que as pessoas que proclamam que todas as religiões são verdadeiras põe-se em uma posição difícil. No final, elas tenderão a crer que sua religião é profundamente verdadeira e que as demais crenças são veridadeiras apenas nos aspectos que são concordantes com as da sua fé. E isso, evidentemente não é pluralismo."
 + em Cristo.
Hebert Paixão.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Eu tenho um amigo gay.

Vivemos em uma época onde a homossexualidade crescentemente tem sido estimada, exaltada e retratada como um comportamento bom e que não há nada de intrisicamente ruim nele. De fato, é vista como uma expressão sexual absolutamente válida, estando em pé de igualdade com a heterossexualidade. É dito também que no passado recente, ela não era bem aceita devido a heteronormatividade(o que quer que seja isso) e também culpa de uma sociedade "machista, católica, branca e burguesa". Frente a esta situação, muitos cristãos não sabem como reagir, enquanto outros simplesmente não reagem. Não tenho como objetivo tratar da questão de como lutar em defesa do Cristianismo, ainda exercendo o seu papel de cidadão neste post. Eu venho tratar de outro ponto, ainda mais importante.

Você, cristão confesso, que manifesta opinião contrária ao casamento gay e também ao estilo de vida homossexual, como proceder em uma situação onde você tem entre seus amigos, alguém (ou mais de uma) que escolheu este estilo de vida para si? 

Primeiro, esta experiência não difere muito de evangelização para alguém que lhe é próximo e muito lhe importa, mas não é cristão e nem cogita ser. Lucas 12:51-53 é dito que por conta do evangelho, as pessoas se sentirão ofendidas - e indo mais longe, se o evangelho não ofender o homem, certamente você está pregando o evangelho errado. Segundo, é importante ressaltar que isto é atenuado por todo o contexto socio-cultural a qual estamos inseridos, onde prega-se uma "tolerância" que, na linguagem politicamente correta, é o mesmo que mentir para agradar(ao menos, pessoas honestas ao analisarem o que se pratica hoje por "tolerância", é exatamente isso). Além disto, há o individualismo ("A vida é minha. Faço o que quiser com ela"). 

Então, o que deve ser feito? A primeira coisa, evidentemente, é orar. É dito que o seu amor por uma pessoa é medido pode ser medido por quantas vezes você ora por ela, e para o cristão que busca a Deus, não creio que isto seja uma mentira. Então, ore para que Deus lhe abra os olhos e traga para à verdade do Evangelho, para que Deus os convença do Seu amor através da vicária de Jesus Cristo(João 3:16). 

Ore por sabedoria para quando for falar a ele. E não apenas, leia e se informe. Uma dica seria livros como "Apologética para questões difíceis da vida", de William Lane Craig (aqui eu postei um trecho do livro, que trata exatamente de algumas questões acerca da homossexualidade).  Assim sendo, você terá respostas para as esperadas objeções deles, o que é importante. E ainda neste ponto, você deve saber que sentir desejos homossexuais não é pecado em si mesmo, e sim alimentá-lo com pensamentos (cobiça) e externá-lo em atos(o consumo de pornografia, por exemplo) e lembrar a este seu amigo sobre estes fatos.

Você deve, também, se comportar como um cristão quando estiverem próximos (acho que não preciso dizer que deve faze-lô sempre, huh?), afim de que seja um exemplo para ele(a), e externe a mudança que Cristo fez em você(I Pedro 3: 1-2). 

E no final, continue orando, vivendo uma vida cristã de acordo com a vontade de Deus. Pois a salvação vem de Deus(Efésios 2:8), e a Ele deve ser creditada qualquer e toda obra.


 

Há sim, boas razões para crer que a homossexualidade é errada.

[...] "não é difícil demonstrar que o comportamento homossexual é um dos comportamentos mais auto-destrutivos e prejudiciais que uma pessoa pode se envolver. O fato não é publicamente divulgado. Hollywood e a mídia inflexivelmente tendem a colocar um ar de alegria sobre ahomossexualidade, enquanto na verdade é um estilo de vida depressivo, perturbador e perigoso, tão viciante e destrutivo quando o alcoolismo ou o fumo. Mas as estatísticas que eu vou compartilhar com você estão bem documentadas pelo Dr. Thomas Schmidt no seu memorável livro Straight and Narrow?[4]

Para começar, existe uma quase compulsiva promiscuidade associada com o comportamento homossexual. 75% dos homens homossexuais têm mais de 100 parceiros durante toda a vida. Mais da metade desses parceiros são estranhos. Apenas 8% dos homens homossexuais e 7% das mulheres homossexuais têm relacionamentos que duram mais de três anos. Ninguém sabe a razão dessa promiscuidade estranha e obsessiva. Pode ser que os homossexuais estão tentando satisfazer uma profunda necessidade psicológica através das relações sexuais, necessidade que nunca é satisfeita. Homens homossexuais têm em média 20 parceiros por ano. De acordo com o Dr. Schmidt,

"O número de homens homossexuais que experimenta algo como fidelidade vitalícia se torna, falando estatisticamente, quase sem sentido. A promiscuidade entre homens homossexuais não é um simples estereótipo, e não é simplesmente a experiência maioritária - é praticamente a únicaexperiência. Fidelidade vitalícia é quase não-existente na experiência homossexual."

Aliada à promiscuidade compulsiva o uso de drogas é difundido entre os homossexuais para aprofundar suas experiências sexuais. Os homossexuais de um modo geral são três vezes mais propensos a terem problemas com bebidas do que a população média. Estudos revelam que 47% dos homens homossexuais têm um histórico de abuso de alcoól e 51% têm um histórico de abuso de drogas. Há uma correlação direta entre o número de parceiros e o nível de drogas consumidas.

Além do mais, de acordo com Schmidt, "Existem enormes evidências de que algumas desordens mentais ocorrem com muito mais frequência entre homossexuais." Por exemplo, 40% dos homens homossexuais tem um histórico de depressão profunda. Os homens de um modo geral apresentam um histórico de depressão de apenas 3%. De forma similar, 37% das mulheres homossexuais têm um histórico de depressão. Isso leva a um alto índice de suícidio. Os homossexuais são três vezes mais propensos a tentativas de suícidio do que a população média. De fato, homens homossexuais tem um índice de tentativa de suícidio seis vezes maior do que dos homens heterossexuais, e as mulheres homossexuais tentam se suicidar duas vezes mais do que mulheres heterossexuais. Nem a depressão nem o suícidio são os únicos problemas. Os estudos revelam que os homossexuais são mais propensos à prática de pedofilia do que os homens heterossexuais. Qualquer que seja a causa dessas desordens, o fato é que qualquer um que considere a possibilidade de se envolver num estilo de vida homossexual não pode se iludir sobre onde ele está entrando.

Outro segredo bem guardado é quão fisicamente perigoso o comportamento homossexual é. Não vou descrever o tipo de atividade sexual praticada pelos homossexuais, mas deixe-me dizer que nossos corpos, macho e fêmea, foram desenhados para o intercurso sexual de uma forma que os corpos de dois homens não foram. Como resultado, a atividade homossexual, 80% é de homens, é muito destrutiva, resultando em problemas como danos à prostáta, úlceras e rupturas, incontinência crônica e diarréia.

Além desses problemas físicos, as doenças sexualmente transmissiveís são muito disseminadas entre a população homossexual. 75% dos homens homossexuais têm uma ou mais doenças sexualmente transmissíveis, não incluindo a AIDS. Isso inclui todo o tipo de infecções não-virais como gonorréia, sífilis, infecções bacterianas e parasitas. Também é comum entre os homossexuais doenças virais como herpes e hepatite B (que afeta 65% dos homens homossexuais), ambas sendo incuráveis, bem como a hepatite A e verrugas anais, que afetam 40% dos homens homossexuais. E eu sequer incluí a AIDS. Talvez a mais chocante e terrível estatística é que, deixando de lado aqueles que morrem devido a AIDS, a expectativa de vida do homem homossexual é de 45 anos aproximadamente. E a do homem comum é de 70 anos.Se você incluir aqueles quem morrem de AIDS, que agora afeta 30% dos homens homossexuais, a expectativa de vida cai para 39 anos de idade.

Então eu acredito que se pode fazer uma boa defesa de que o comportamento homossexual é errado apenas baseando-se em príncipios morais aceitos geralmente. Assim, totalmente à parte da proibição Bíblica, existem boas razões para considerar a atividade homossexual como errada."

Retirado do livro
Apologética Para Questões Difíceis da Vida, de autoria de William L. Craig. 

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cartas de um Diabão a um Diabinho sobre namoro cristão.

Odiado Cramulhão Encardido Júnior,

Espero que esteja comendo o pão que o nosso maldoso pai amassou.  Escrevo-lhe esta missiva com vistas a lhe orientar quanto a melhor forma de complicar a vida daqueles que namoram ou querem namorar na casa do inimigo.

Primeiramente procure incutir na cabeça da juventude de que são velhos demais e que em virtude disto, eles não podem ficar sozinhos. 

Em segundo lugar, pressione os adolescentes a darem muitos beijos na boca, alíás, incentive-os a beijar descompromissadamente o maior número possível de pessoas. Além disso, faça-os acreditar que pegar é bom e que não existe nada de mal em ter um ficante. Incentive-os também a relacionar-se sexualmente com os seus namorados, fazendo-os  acreditar que o sexo antes do casamento não passa de um tabu religioso e que Deus nosso Pai,  é amor,  e que devido a isso, deseja que todos se amem plenamente.
Maldito Cramulhão, para ser bem sucedido nessa maféfica missão é fundamental que você incuta na mente dos adolescentes e jovens  valores diferentes daquele livro cujo nome não goste nem de mencionar.  (Só de pensar na Bíblia, meu ser estremece!) 
Infeliz sobrinho, escravize-os a televisão! Faça-os amar os seriados feitos para adolescentes! Relativize o sexo e o namoro, além é claro de incentivá-los a se relacionarem sexualmente pela internet.

Espero que cumpra com esmero minhas recomendações.

Termino esta carta, desejando todo tipo de maldade,

Com ódio,

Seu tio diabão.


Nota explicativa:

 Há alguns anos, o conhecido autor evangélico C. S. Lewis, professor da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, escreveu uma série de artigos sob o título: "The Screwtape Letters" , ou seja, "Cartas do Inferno" , Edições Vida Nova SP, e os publicou no jornal "Guardian", conhecido órgão da imprensa britânica, lá pelos idos de 1940. Depois, essas cartas foram reunidas em um livro com o mesmo título, que se tornou a obra mais popular desse eminente escritor de temas cristãos. Nessas cartas, o autor imagina uma série de conselhos que Roldão, experiente oficial da hierarquia diabólica, envia a seu sobrinho Lusbim, um diabo neófito que recebeu a incumbência de corromper a fé de um homem que se tornara cristão. Visto que, daquela época para cá, tem-se multiplicado as artimanhas satânicas, é lícito imaginar mais alguns terríveis conselhos enviados pelo sinistro oficial ao seu infernal emissário, em plena ação diabólica para desviar os fiéis do caminho estreito. Usando os mesmos personagens, apenas mudamos os nomes, e tomando emprestado o gênero literário do autor mencionado, aqui apresentamos aos amados leitores uma nova carta imaginária, vinda dos abismos infernais.
Fonte: Renato Vargens


segunda-feira, 15 de julho de 2013

A prevalência do EU(não o lírico) na musicalidade tupiniquim.

Ou ainda: "Ninguém vai me deter - exceto eu mesmo."

No último domingo eu participei de um ótimo culto onde o pastor encerrava uma série chamada O Cristão Ateu tratando da importância do Cristão em pregar ao próximo o Evangelho. Contudo, no momento do louvor houve algumas músicas cantadas que me incomodaram. "Meu alvo é Cristo", de autoria de Kleber Lucas e interpretada por Fernandinho, foi a música que me despertou para escrever este pequeno texto. Vamos a letra. 

Estou subindo pra um lugar mais alto
Eu já queimei as pontes com o passado
E em meus olhos vejo o futuro
Tudo novo se fez, tudo novo se faz

E dessa estrada eu não me desvio nunca mais
Estou firme, eu não me desvio nunca mais

Vou avançar, eu vou crescer
Ninguém vai me deter
Meu alvo é Cristo, meu alvo é Cristo

Estou subindo pra um lugar mais alto
Eu já desisti de andar sozinho
Cristo vive em mim
E os meus pés estão no caminho, estão no caminho

E dessa estrada eu não me desvio nunca mais
Estou firme eu não me desvio nunca mais .

Vou avançar, eu vou crescer
Ninguém vai me deter
Meu alvo é Cristo, meu alvo é Cristo
A primeira instância, nada de errado com esta letra, certo? Errado. Devo informar que esta canção (não, não é um louvor) serve apenas e tão somente para animar o culto do que, de fato, louvar Aquele que é digno de todo louvor. Por quê? 

1 - O primeiro ponto a se destacar é o fato da mesma letra - assim como a maioria das letras presentes no gospel tupiniquim - é exaltar o homem, pondo-o em uma posição a qual ele não deveria estar.  Como um agente ativo, trechos como "E dessa estrada eu não me desvio nunca mais/ Estou firme, eu não me desvio nunca" e "Vou avançar, eu vou crescer/Ninguém vai me deter/Meu alvo é Cristo" desconsideram a condição do homem cristão - e portanto, o homem regenerado. Esta mesma posição ativa ignora, na prática, a dependência que o homem tem de Cristo e da obra do Espiríto Santo. "Mas Hebert, a letra não diz isso explicitamente, mas é algo implicíto". Não, não é caro leitor, infelizmente não é. A letra decididamente (não posso apontar por quais razões, mas vou ser otimista) ignora esta dependência e faz pior, que será tratada a seguir.

2 - Com o título de "Meu alvo é Cristo", ela coloca Cristo em uma posição humilhantemente passiva, o qual apenas esta a esperar que o homem (regenerado ou não) "tome uma atitude" e O "receba" em sua vida, assim Cristo pode entrar na vida desta pessoa. Aparentemente, eles se esquecem que se hoje eu(você leitor, os "músicos" gospel no geral, e os autores da música em questão) posso me declarar cristão, foi por uma ação e escolha tomada por Deus conforme o bom propósito de sua vontade(Efs 1: 1-5). 

3 - Lamento informar, mas este não é um caso excepcional. Infelizmente no Brasil, o que vemos ser produzidos de "louvor" onde quem é louvado é apenas o homem. Deus, na música brasileira, está apenas na posição de um gênio da lâmpada que satisfaz os desejos dos homens(aqui chamadas de "bençãos" e "vitórias", e estas são até mesmo "decretadas"!). Não é muito difícil notar esta tendência, e podemos vê-lás sempre presentes em muitos dos louvores cantados em nossa congregação, o que é lamentável. 

Eu definitivamente poderia citar outras músicas que seguem esta tendência na musicalidade tupiniquim, contudo, a título de comparação estarei postando uma música totalmente diferente, o qual tem como propósito louvar e agradecer á Deus. Abaixo, a música A Ele, do Oficina G3
O Teu entendimento não se pode medir
Desde o princípio anuncia o que ha de vir
Vira o dia em que a verdade se revelara
E Tua gloria a este mundo contemplará
Um trecho da música em questão. Sinceramente? Precisamos de louvores assim! Abaixo, um texto de Shai Linne, traduzido pelo pessoal do Voltemos ao Evangelho.




Louvado seja Eu, Shai Linne(Cante as Escrituras)

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Voltando dos mortos.

"Quem nos separará no amor de Cristo?" - Romanos 8: 35-39.

Minha conversão se deu em outubro de 2010 em período que eu diria ser, no minímo, conturbado. Durante aproximadamente dois anos, eu perseverei na Palavra e na Verdade (João 14:6). Porém, no início de 2012 algumas escolhas péssimas que fiz me afastaram da Igreja, e não tardou para que de Deus também me afastasse. Uma luta horrível - um espinho na carne que logo mais irei tratar aqui - que foi aos poucos minando minha fé. Sob estas circunstâncias, o ser humano tende a agarrar-se a desculpas e justificativas que não justificam, e comigo não haveria de ser diferente. O tempo foi passando, e logo me vi afastado de tudo o que antes acreditava. Como Adão, passei a fugir da presença de Deus (Gns 3:8-10) mesmo sabendo, tal qual Davi que não há "Para onde eu ir de Teu Espiríto", não há "para onde eu me esconder de Tua face"(Sl 139:1-12). 

Mas neste último sábado (26/06/2013) fui presenteado com uma notícia maravilhosa: a saber, a conversão de uma amiga de anos atrás, intimimamente ligada ao motivo de minha conversão e que durante muito orei para que Deus eficazmente a chamasse. Em Lucas 15:8 é dito que há festa no Céu quando um pecador se arrepende. De certo, houve festa na Terra também. 

E porque isto justifica a sua volta, Hebert? 

Não ir à Igreja, não ter a experiência de reunir-me com uma congregação, a falta de amizades cristãs e outros coisas tem me feito um mal diário. Um mal que eu escolhi. Uma música do Fruto Sagrado, chamado A Prece, tem um trecho que diz: 

"Não quero cair naquilo que condeno. Não quero me enterrar em teorias mortas. Não quero ser mais um número frio, congelado e insensível.
Digo que, durante muito tempo foi este o meu "lema", digamos. Porém, eu notei que já fazia tempo que eu tinha uma vida absolutamente contrária a este texto. Este pequeno evento não justificou de fato a minha volta, mas me fez repensar tudo o que eu vivi até então, e que já passou da hora de consertar. De voltar para Deus, que mesmo em minha fase de ingratidão e rebeldia, nunca me abandonou. Então, este é o caso o qual eu tenho que apenas e tão somente, agradecer a Deus. 

Porque "Diário de Guerra?" 

Porque esta luta - a luta contra a carne, contra o pecado, contra vo - é uma luta diária.  Não é uma luta o qual se vence com lágrimas e oração uma única vez. É uma luta que só irá terminar na segunda vinda, quando Cristo em toda a Sua glória voltar. Até lá meu irmão, quem tiver em pé que tenha cuidado para não cair.


+ em Cristo. 

Hebert Paixão.